"Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto." Bernardo Soares - Livro do desassossego
domingo, 6 de março de 2016
Sem sentido
Quando desejei fez sentido
Quando amei, ainda mais,
Quando chorei, num suspiro
Engoli sozinha os meus ais
Quando doeu me magoou
a minha alma mudou de cor
E a um invólucro vazio
Doei apenas o meu Amor
E…
Fui esperança, não desisti,
Fui criança acreditei,
Mesmo na ponta do medo
Quando nada tinha ainda dei…
Caminhei até ao fim do caminho
Para saber, não há caminho algum
Quando apenas há um sentido
Não faz sentido nenhum
Pintei sozinha um sonho
Da cor do meu querer
Mas a água da chuva lavou
Resta apenas adormecer…
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário